Experiências e aprendizado

A Bahia no cenário nacional

A felicidade foi imensa ao ser convidada pela revista Shimmie para representar o Nordeste no Show de Gala do Festival Nacional Shimmie em SP, mas a alegria foi ainda maior com o carinho com que fui recebida pela equipe da revista e pelas amigas/bailarinas Esmeralda, Ju Marconato, Carlla Sillveira, Suheil, Dani Agnis, Nuriel… adorei reencontrá-las, dividir o camarim e mais ainda, vê-las dançar.

Show de Gala - Shimmie

Foram momentos de extrema alegria… a Bahia estava presente num dos maiores festivais de dança do país!!!

Destaque também para a bailarina Allana Alflen que conquistou o primeiro lugar no concurso profissional do festival alavancando mais ainda a Bahia no  mundo belly dance!!!

Quando comecei a fazer aulas de dança do ventre, há alguns (vários… rsrs) anos atrás, as pessoas achavam que nem existia dança árabe na Bahia, mas posso afirmar com convicção, a dança cresceu muito por estas bandas. Temos excelentes bailarinas por aqui e o número de praticantes aumentou consideravelmente.

A primeira vez que trouxe Carla Sillveira para Salvador em 2004 (recorde de público para a época, 51 participantes), fez uma grande diferença para a dança soteropolitana… Carla trouxe uma nova visão da dança, novas músicas, uma forma diferente de ouvir a música e mais vontade à todos de dançar e fazer dançar e de lá para cá, a dança foi crescendo e tomando forma por aqui, mas ainda assim a dança baiana estava longe de chegar à níveis nacionais. Muitos eventos e show aconteceram por aqui, muitas bailarinas de SP nos brindaram com seus conhecimentos e sua dança.

Show com Carla Silveira em 2004 no Dance Baladi

Muitas bailarinas e professoras deixaram o sonho para trás… escolas fecharam, novas escolas surgiram e a cada dia novas alunas, novas bailarinas e novas professoras surgem e a Bahia continua firme e forte fazendo arte com muito amor!!!

2 Respostas

  1. lorymoreira

    É bacana ver esse crescimento, viu Nanda?
    Aff… me lembro dos Dia de Isis na sua escola! Não queria perder nenhum!!
    Naquela época era difícil termos eventos de dança para ir.
    Hoje em dia, é difícil acompanhar todos que temos! Tantas professoras, tantas escolas, tantos workshops com bailarinas de fora!
    Tenho uma certa saudade daquela época. Não da restrição de conhecimento e de material que tinhámos, mas desses eventos mais pequeninhos – eles eram mais pessoais, mais íntimos, mais gostosos. Hoje em dia é tudo tão mega, todo mundo dançando em grandes teatros, o contato da bailarina com o público fica diferente, mais distante… os workshops lotados, sem nos dar a oportunidade de um contato mais próximo.
    São os prós e contras de cada época, né? Temos que aprender a lidar com eles… é um fato.
    Mas que sinto saudades… ah se sinto! Mas se vc me questionar se quero que cresça ainda mais? Ah se quero!
    Acho que ainda temos muito que caminhar. E tenho fé que chegaremos ainda mais longe.
    Parabéns pelas conquistas. As suas e a de toda essa galera bonita que faz dança do ventre na Bahia.
    Beijos.

    21 de novembro de 2012 às 10:39

    • Obrigada Lory!!!
      Entendo o que diz e tb sinto saudades (e muitaaaa) mas ao mesmo tempo que ela bate, fico pensando em como a Bahia cresceu nos últimos anos. Qd comecei aqui na Bahia nem ouvia-se falar em dança do ventre. Lembro-me como se fosse hj como eu ficava ansiosa pelos dvd´s da Lulu, eram minhas pedras preciosas, meu ouro. Workshops por aqui? Não existiam. Shows? Muito raramente. Qd fiz o primeiro work com Lulu, eu fiquei emocionada, parecia que eu estava vivendo um sonho. Muitas pessoas achavam que não existia dança do ventre por aqui e hj a Bahia cresceu em todos os sentidos, números de praticantes, de professoras, de eventos… Saímos do “anonimato”… rsrs

      Mas olha, no Dance Baladi ainda acontecem eventos menores, no formato dos famosos Dias de Ísis, hj com outro nome: Estrelas do Oriente. Do ano passado pra cá tivemos 4 edições: 2 edições com solos das alunas da turma avançada e 2 com trabalhos em grupos. Tem tb o jantar árabe, o “Noites do Oriente”, um evento diferente onde cada bailarina convidada dança 2 estilos diferentes e o público assiste o show degustando de um delicioso (sou suspeita pra falar, mas é bom mesmo… rsrs) jantar tipicamente árabe. Qd penso no Noites do Oriente, lembro-me de Marquinhos (Marcos Ghazalla), ele dançou tanto aqui, bate uma saudadeeeee!!!

      Tive que diminuir muito a quantidade de eventos da escola por conta do Baladi Congress, que cresceu muito do ano passado pra cá e me toma muito tempo, mas não vou deixar de fazer os eventos mais aconchegantes, mais íntimos… amo dançar pertinho do público e quero que minhas alunas experimentem isso tb.

      Bjssssssssssss

      22 de novembro de 2012 às 2:33

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